O Pássaro Pintado

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Literatura Estrangeira / Brochura / 

Jerzy Kozinski, narra em seu livro O Pássaro Pintado, sua saga pela Polônia nos anos da II Guerra Mundial, sendo apartado de seus pais e peregrinou sozinho país adentro, com oito anos de idade e uma cabeleira preta (visto que era judeu),onde só encontrou pessoas louras! As atrocidades da guerra somadas ao racionamento de alimentos, combustíveis, transportes, bom senso, enfim, todo transtorno social que ela acarreta, são narradas nesse livro em que ele sofreu fome, indiferença, saudades dos entes queridos, preconceitos, expulsões, nao poder contar com ninguem, a não ser com o amigo que encontrou e lhe deu um discreto apoio, visto que os judeus estavam mais e mais na mira dos alemães nazistas e seus colaboradores, esse amigo poderia sofrer denúncia, donde se conclui que qualquer ligação com o "pássaro pintado" desta envolvente história traria as sanções previstas em crime de traição.
Jerzy narra quantas batatas podres comeu, pao embolorado, embora tão raros eram os alimentos que agradecia como se fossem acepipes. Outra grande dificuldade por que passou a Polônia, foi a falta de meios para se acender fogo, e curioso era a maneira como eles o conservavam aceso: uma porção de turfa incandescente era colocada numa pequena lata, com cortes laterais para passagem de ar e pelas beiradas superiores era amarrado um cordão para, de vez em quando, dar um giro rápido ao vulcão, como era chamado o engenho, e assim ativar a brasa, evitando que ela se apagasse. Tal tarefa era feita mesmo à noite, senão não haveria como acender o poial pela manhã.
A conclusão de tão medonho período se dá apenas com o término da guerra, um pouco antes, talvez, quando as forças aliadas começam a tomar os países invadidos, quando ele foi enviado para a Rússia, onde cresceu e se formou professor. Já adulto e trabalhando, ele narra como foi para os Estados Unidos mas aí já é outra história!